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Livro Extra: Design Thinking

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Livro: Livro Extra: Design Thinking
Impresso por: Usuário visitante
Data: sábado, 23 Nov 2024, 16:59

1 | Design Thinking

Design Thinking é uma abordagem para inovação centrada no ser humano, desenvolvida a partir do trabalho dos designers, integrando as necessidades das pessoas, as possibilidades tecnológicas e os requisitos para o sucesso do projeto.
Tim Brown, CEO da IDEO

O Design Thinking foi idealizado pela IDEO, uma agência de design, para sistematizar e explicitar alguns métodos, pensamentos e técnicas utilizados por designers em seus projetos criativos. Como resultado, a metodologia é hoje empregada em diversos setores e contextos, inclusive na educação, e tem alcançado bons resultados na criação inovadora de produtos, projetos, modelos e serviços.

A IDEO criou um material especial para educadores, que foi trazido para o Brasil pelo Instituto Educadigital. Confira no vídeo que segue.

Antes de prosseguirmos para os passos da metodologia, algumas observações importantes:

  • Design Thinking é centrado no ser humano: começa com uma profunda empatia e um entendimento das necessidades e motivações das pessoas – neste caso, estudantes, professores, pais, funcionários e gestores escolares que compõem seu cotidiano.

  • Design Thinking é colaborativo: muitas mentes brilhantes são sempre mais fortes que uma só ao resolver um desafio. A metodologia apresenta vantagens por considerar as múltiplas perspectivas e a criatividade dos demais para reforçar a sua própria criatividade.

  • Design Thinking é otimista: a crença fundamental é de que nós todos podemos criar mudanças – não importa quão grande é um problema, quão pouco tempo temos disponível ou quão restrito seja o orçamento. Não importa que restrições existam à sua volta, pensar deste modo pode ser um processo divertido.

  • Design Thinking é experimental: o processo dá a liberdade de errar e aprender com seus erros porque você tem novas ideias, recebe feedback de outras pessoas, depois repensa suas ideias.

1.1 Fases do DT

Fases do processo de Design Thinking (DT)

O processo de DT é inspirado no pensamento divergente e convergente. Em cada uma das fases você encontrará etapas de abertura, de criação e de observação, assim como, etapas de análise, definição e síntese. Na fase da descoberta, por exemplo, sugere-se que inicialmente você abra seu olhar para os elementos desafiadores no seu contexto. O que poderia ser melhor? O que eu poderia fazer diferente? Em seguida, com algumas perguntas direcionadoras, você é levado a analisar os desafios, escolher algum e definir um plano de trabalho.

Fases do processo de Design Thinking

Legenda: Fases do processo de Design Thinking

Fonte: Design Thinking para Educadores, 2017.


Você precisa saber

Apesar do processo de Design Thinking iniciar com a fase da Descoberta, tudo começa com o desafio. Sem um desafio em mente, seu projeto de design estará sem um objetivo, sem uma finalidade clara. Por isso, antes de prosseguir, leia o trecho do guia DT para Educadores disponível no link que segue. O texto apresenta dois passos de preparação para o processo que envolvem a definição do desafio e o desenho de um plano.

 Fase 0 - Preparação

Nos próximos tópicos, você conhecerá melhor cada fase. Siga em frente!

1.1.1 Descoberta / Empatia

 

Descobertas constroem uma base sólida para suas ideias. Criar soluções significativas para estudantes, pais e familiares, professores, colegas e gestores começa com um profundo entendimento de suas necessidades. Descoberta significa estar aberto a novas oportunidades, inspirar-se e criar novas ideias. Com a preparação correta, essa fase pode ser um abrir de olhos e vai proporcionar um bom entendimento do desafio.

–– DT para Educadores

 

Passos da fase de Descoberta

A fase de Descoberta está organizada em três passos:

  1. Entender o desafio: o desafio definido inicialmente vai guiar suas questões e ajudar a manter o foco durante o processo. Por isso, é importante que ele esteja claro – deve haver um entendimento comum no grupo do motivo pelo qual se está trabalhando.

  2. Preparar a pesquisa: inspiração é o combustível para suas ideias. Planeje atividades para aprender a partir de múltiplas perspectivas e explorar contextos desconhecidos.

  3. Coletar inspirações: com uma mentalidade curiosa, é possível achar inspiração e novas perspectivas em vários locais, sem muita preparação. Aguce sua habilidade de observação do mundo ao redor.

Você precisa saber

Antes de seguir adiante, leia o material completo sobre a Fase de Descoberta, disponível no link que segue. Você verá sugestões de atividades para cada passo dessa fase.

 Fase 1 - Descoberta

 

 

Métodos para inspiração

Para auxiliar a fase de descoberta, além dos passos indicados no material mostrado anteriormente, você também pode aplicar as seguintes técnicas (adaptadas do Design Kit da IDEO, 2018). Clique sobre as abas para navegar.

 

Diário fotográfico é uma maneira direta e muito visual de vislumbrar como uma pessoa vive sua vida e também ajuda a capacitar os indivíduos para contar suas próprias histórias. As fotos podem ajudar a criar uma base para uma discussão mais rica e ir além de uma entrevista pessoal. É um método para entender melhor o contexto de uma pessoa, as pessoas que as cercam, a dinâmica da comunidade e a jornada através de como eles usam um produto ou serviço. 


PASSOS
  • Este método pode levar alguns dias para ganhar vida, então tenha certeza de que você reservou tempo suficiente. O objetivo é capturar momentos e dinâmicas do dia a dia.
  • Peça para a pessoa para quem você está projetando tirar fotos de tudo que influencia suas decisões. Das pessoas, dos lugares, das ações.
  • Solicite que a pessoa envie as fotos para você antes de entrevistá-la.
  • As fotos permitem que você preveja e planeje melhor a a entrevista, então, passe algum tempo com as fotos e desenvolva algumas perguntas que você deseja fazer com base no que você vê.
  • Quando estiver com a pessoa, no momento da entrevista, peça para ela explicar as fotos e o que elas significam. Busque compreender o "porquê" por trás de cada foto. Pergunte o que a pessoa sente sobre as fotos e não se esqueça de perguntar o que ela decidiu deixar de fora e por quê.

Entrevistas são o coração da fase de inspiração. Design centrado no ser humano trata de alcançar as pessoas para quais você está projetando uma solução, ouvi-las do seu próprio ponto de vista. Entrevistas podem ser um pouco intimidadoras, mas ao seguir estes passos, você poderá obter todos os insights e compreender aquilo que você dificilmente compreenderia isolado/a em seu local de trabalho. Sempre que possível, conduza as entrevista no local do entrevistado. Você pode aprender muito sobre a pessoa, seu modelo mental, comportamentos e estilo de vida ao conversar com ela no seu local de trabalho ou em casa.


PASSOS

  • Não conduza entrevistas em grupos maiores do que três entrevistadores, porque você pode deixar o/a entrevistado/a desconfortável. Se houver mais de um/a entrevistador/a, defina papeis para cada um.
  • Vá preparado/a com as questões que você quer perguntar. Comece por questões mais amplas, sobre a vida da pessoa, seus valores e hábitos, antes de entrar em questões mais específicas relacionadas ao seu desafio.
  • Certifique-se de anotar/gravar exatamente o que a pessoa fala e não o que você acha que ela falou. Esse processo é sobre ouvir o que a pessoa está dizendo.
  • O que a pessoa diz é apenas uma parte da informação. Observe também a linguagem corporal e considere o contexto da conversa.

Apesar de entrevistas em grupo não permitirem um aprofundamento tal qual o da entrevista individual, elas podem lhe ofercer um olhar mais abrangente sobre o grupo de pessoas para o qual você está projetando. As melhores entrevistas em grupo são aquelas que buscam ouvir a voz de cada um e suas opiniões diferentes.


PASSOS

  • ldentifique o tipo de grupo que você quer entrevistar. Se você estiver buscando saber algo específico, organize um grupo que apresente boas chances de atingir o seu objetivo.
  • Escolha um local neutro para conduzir a entrevista. Pense em um local no qual pessoas de todas as idades, raças e gêneros têm acesso.
  • Por ser mais dinâmica, certifique-se de que enquanto um entrevistador faz as perguntas, outras pessoas da equipe estejam tomando nota e capturando o que está acontecendo.
  • Venha preparado/a com uma estratégia para envolver os membros mais quietos do grupo. Você pode trabalhar isso fazendo perguntas diretamente para essas pessoas ou encontrar maneiras para que as pessoas que falam mais se afastem por um tempo.
  • As entrevistas em grupo são uma boa oportunidade para identificar quem você gostaria de chamar para uma possível sessão de co-criação (lá na etapa de ideação).

O ponto crucial da fase de Inspiração é falar com as pessoas para as quais você está projetando. Porém, você pode obter uma perspectiva valiosa conversando com especialistas. Especialistas poderão lhe dar uma visão macro da área do seu projeto, informar sobre inovações recentes - sucessos e falhas. Você também pode procurar especialistas para aconselhamento técnico específico.


PASSOS

  • Determine o tipo de especialista que você precisa. Se você está trabalhando com agricultura, por exemplo, talvez um agrônomo possa ajudar. O projeto envolve a área da saúde? Quem sabe um médico ou formulador de políticas públicas pode ser uma boa aposta.
  • Ao recrutar seus especialistas, dê-lhes uma prévia dos tipos de perguntas que você irá perguntar e informe quanto do seu tempo você precisará.
  • Escolha especialistas com diferentes pontos de vista. Você não quer as mesmas opiniões.
  • Pesquise e faça perguntas inteligentes. Embora você venha preparado com uma ideia do que você gostaria de saber, certifique-se de que seu plano é flexível o suficiente para permitir que você persiga linhas de pesquisa inesperadas.
  • Grave sua entrevista com as ferramentas que você possui. Uma caneta e papel funcionam bem, mas você também pode usar o seu próprio celular.

A imersão é uma das principais formas de aprender sobre as pessoas. Por isso, acompanhar a pessoa em uma visita guiada na casa, local de trabalho ou nas atividades diárias revelará não apenas os detalhes físicos da vida dela, mas as rotinas e hábitos que a motivam e a desafiam.


PASSOS

  • Procure alguém que represente o público para o qual você está projetando e organize um Passeio Guiado na sua casa, local de trabalho ou estudo. As dinâmicas culturais podem entrar em jogo quando você visita a casa de alguém, então seja sensível a essas questões e certifique-se de ter a permissão antes da sua visita.
  • Vá em apenas dois membros, um para fazer perguntas e o outro para tomar notas. Preste muita atenção ao espaço que você está visitando, as rotinas que você vê, o que está nas paredes, os objetos, quem os usa e onde estão localizados. Tudo é elemento-chave da informação.
  • Tire fotos apenas se você conseguir permissão. 

  • Faça muitas perguntas sobre os hábitos e o espaço da pessoa. Por que ela faz as coisas que ela faz? Quem usa o espaço e onde as coisas são mantidas ou por que as coisas são organizadas do jeito que elas são?

Se você não entender o que as pessoas nos extremos da sua solução precisam, você nunca chegará a soluções que possam funcionar para todos. Por exemplo, pessoas com nenhuma ou muita dificuldade em determinado aspecto. Falar com perfis extremos pode estimular sua criatividade, expondo você a casos e oportunidades de design que você nunca teria imaginado.


PASSOS

  • Pense em todas as pessoas diferentes que possam usar sua solução. Os perfis extremos podem se configurar em diferentes espectros, dependendo do seu critério. Talvez você queira conversar com alguém que vive sozinho e alguém que mora com uma grande família, por exemplo. Talvez você queira falar com idosos e crianças. Cada um irá oferecer uma opinião sobre a sua ideia, o que pode estimular novos pensamentos.
  • Quando você fala com um perfil extremo, pergunte como ele usará a sua solução. Pergunte se ele usa algo semelhante e como se adequa às suas necessidades.

  • Selecione os contatos da comunidade para ajudar com indicações de pessoas e a organizar reuniões e entrevistas individuais. Certifique-se de que está falando com homens e mulheres. Ah! Você pode topar com um perfil extremo em qualquer contexto, aproveite e converse com ele.

  • Seja sensível a certos extremos quando você os entrevista. Muitas vezes, eles podem ser deixados fora das discussões, por isso, procure fazer com que se sintam bem-vindos e deixá-los saber que suas opiniões são essenciais para sua pesquisa.

 

1.1.2 Interpretação / Definição

 

A Interpretação transforma suas histórias em insights valiosos. Observações, visitas de campo ou até uma simples conversa podem ser ótimas inspirações – mas encontrar nisso significados e transformá-los em oportunidades de ação para o design não é tarefa simples. Envolve tanto a contação de histórias quanto a seleção e a condensação de pensamentos, até que você tenha encontrado um ponto de vista convincente e uma direção clara para o próximo passo, a ideação.
–– DT para Educadores

 

Passos da fase de Interpretação

A fase de Interpretação está organizada em três passos:

  1. Conte histórias: compartilhe o que você aprendeu durante sua pesquisa como história, não apenas como afirmações genéricas. Isso criará um conhecimento coletivo que seu grupo pode utilizar para imaginar oportunidades e ter ideias.

  2. Procure por significado: após coletar e compartilhar as histórias de sua pesquisa de campo, comece a decifrar todas as informações e inspirações. Essa parte do processo pode levar tempo. Um bom primeiro passo é identificar temas.

  3. Estruture oportunidades: os insights só se tornam valiosos quando é possível usá-los como oportunidades inspiradoras. Transforme-os em questões de brainstorm, um trampolim para suas ideias.

Você precisa saber

Antes de seguir adiante, leia o material completo sobre a Fase de Interpretação disponível no link que segue. Você verá sugestões de atividades para cada passo dessa fase.

 Fase 2 - Interpretação
 

Métodos para inspiração na fase de interpretação

Para auxiliar a fase de interpretação, além dos passos indicados no material acima, você também pode aplicar as seguintes técnicas (adaptadas do Design Kit da IDEO, 2018). Clique sobre as abas para navegar.

 

O "5 Por quês" é um método fantástico com vistas a chegar no centro das crenças e motivações de uma pessoa. Claro, você pode se sentir como uma criança de quatro anos perguntando "por que" toda vez que uma pessoa responde sua pergunta anterior, mas se você tiver tempo, espaço e permissão para realmente ir à fundo, você provavelmente conseguirá boas ideias. Use esse método enquanto estiver conduzindo uma entrevista e comece com perguntas amplas como "Você gosta das aulas?" Ou "Como foi o último bimestre pra você?". Em seguida, pergunte "por quê" cinco vezes, uma a cada resposta, e você receberá algumas respostas essenciais para problemas complicados. Este pode ser um ótimo método para usar se você estiver tentando chegar às raízes de um problema.


PASSOS

  • Este é muito fácil. Comece fazendo uma pergunta bastante ampla sobre os hábitos ou comportamentos do participante da entrevista, em seguida, pergunte o "por quê" daquela resposta cinco vezes seguidas. Ex: Como foram seus estudos?
  • Lembre-se de perguntar o "por quê" sobre a resposta dada à pergunta anterior. Ex: Por quê você não conseguiu se dedicar?
  • Anote o que você ouve, prestando especial atenção aos momentos em que parece que você chegou a um nível mais profundo para entender porque a pessoa fez o que ela fez.
  • Tenha em mente que você pode chegar no ponto desejado somente no quarto ou o quinto "Por quê".

Card Sorting é uma maneira rápida e fácil de conversar sobre o que mais interessa para as pessoas que você está projetando. Coloque um conjunto de cartões, cada um com uma palavra ou uma imagem diferente nas mãos de alguém e, em seguida, peça para a pessoa classificá-los em ordem de preferência. Com isso, você terá ótimos insights sobre o que realmente importa para as pessoas. Você também pode usar o exercício Card Sorting para iniciar uma conversa mais profunda sobre o que a pessoas valoriza e por quê.


PASSOS

  • Elabore seu conjunto de cartões com conceitos, ideias, assuntos. Use uma palavra ou uma imagem em cada cartão, mas certifique-se de selecionar opções que sejam fáceis de entender.
  • Revise o seu conjunto cartões com seus objetivos de pesquisa. Certifique-se de que você está misturando ideias concretas com outras mais abstratas.
  • Agora, dê os cartões para a pessoa e peça para ela classificá-los de acordo com o que é mais importante.
  • Você pode aprender mais sobre a visão de mundo da pessoa indo além do ranking. Existem algumas variações nesse método que funcionam bem: em vez de pedir à pessoa para classificar os cartões em ordem de preferência, peça-a para organizá-los como ela bem entender. Os resultados podem te surpreender. Outra opção é criar cenários diferentes. Pergunte à pessoa como ela classificaria os cartões se ela tivesse mais dinheiro, se ela estivesse mais velha, se ela morasse em uma grande cidade, por exemplo.

Fazer as coisas é uma maneira fantástica de pensar sobre as coisas, desbloquear a criatividade e nos levar para lugares novos. As colagens são uma maneira fácil de fazer com que as pessoas criem algo tangível e depois expliquem o que isso significa para elas.


PASSOS

  • Certifique-se de que você tenha suprimentos de colagem com você. Separe diversas revistas e materiais impressos, preferencialmente com imagens diversificadas.
  • Forneça às pessoas uma diretriz para a colagem. Você pode pedir que elas façam uma colagem que represente assumir o controle de suas vidas, seus trabalhos dos sonhos ou como eles pensam sobre suas famílias, por exemplo.
  • Quando terminar, peça que as pessoas descrevam a colagem, o que os vários elementos representam e como ela se relaciona com a diretriz inicial. Além de ter um registro visual de sua pesquisa, você pode usar as colagens como um recurso para conversar mais com determinadas pessoas ou explorar novas áreas, não identificadas anteriormente.

 

1.1.3 Ideação

 

Ideação é a geração de várias ideias. O brainstorming encoraja a pensar de forma expansiva e sem amarras. Muitas vezes, as ideias mais ousadas são as que desencadeiam pensamentos visionários. Com uma preparação cuidadosa e um conjunto de regras claras uma sessão de brainstorming pode render centenas de ideias novas.
–– DT para Educadores

 

Passos da fase de Ideação

Gerar boas ideias é um passo essencial para lidar com desafios ainda não solucionados e inovar. Mas para isso, além de compreender muito bem o desafio posto (e por isso a ideação só vem agora, na fase 3), é importante saber como gerar muitas e boas ideias. Esta fase está dividida em dois passos:

  1. Gere ideias: muitas vezes o brainstorming é visto como desordenado e desestruturado, mas na verdade é uma atividade focada, que envolve muita disciplina. Separe tempo para se planejar de modo a tirar o máximo de sua sessão.

  2. Refine ideias: até aqui, esperamos que você tenha desenvolvido sua ideia sem dar muita atenção aos obstáculos que pode enfrentar ao tentar realizá-la. Faz sentido agora dar um choque de realidade: olhe para o que é mais importante em sua ideia e encontre maneiras de desenvolvê-la ainda mais.

Para entender melhor de onde vem as boas ideias, vale à pena assistir ao vídeo que segue, de Steven Johnson. 

A partir do vídeo, podemos extrair algumas informações interessantes, as quais são elencadas na sequência.

  • As ideias surgem da "colisão" de diferentes palpites. 
  • Alguns ambientes funcionam como incentivadores da "colisão" de palpites.
  • Boas ideias contam com mais de uma mente criativa. Socializar é importante para criar.
  • A conectividade impulsiona a criatividade.

Considerando estes fatores, como você analisa o seu ambiente profissional no que se refere ao incentivo de novas ideias e inovação? O ambiente é propício para socialização, troca de ideias, "colisão" de palpites? Quais locais e momentos do seu dia a dia profissional você acredita que são mais favoráveis à criatividade? Quais são bloqueadores? 

Você precisa saber

Todos nós temos potencial criativo. Você é, sim, criativo(a)! O que acontece é que somos cercados de situações e pensamentos bloqueadores desse potencial, inclusive na própria escola (como já dizia Ken Robinson, neste vídeo). O material que segue sobre a Fase de Ideação trata justamente desse assunto: como gerar ideias e como refinar essas ideias. Afinal, ter ideias é diferente de ter ideias que podem, de fato, auxiliar no seu desafio. ;) Veja mais no link:

 Fase 3 - Ideação

  

 

Métodos para ideação

Para auxiliar a fase de ideação, além dos passos indicados no material anterior, você também pode aplicar as seguintes técnicas (adaptadas do Design Kit da IDEO, 2018). Clique sobre as abas para navegar.

Muitas pessoas fazem sessões de brainstorm que não levam a lugar algum. Por isso, os designers da IDEO.org desenvolveram uma prática na qual o objetivo não é encontrar a ideia perfeita, mas muitas ideias, por meio de colaboração e abertura para soluções loucas. A última coisa que você deve esperar em um brainstorm é alguém que, ao invés de colaborar com ideias, apenas fala sobre por que elas não funcionarão. Isso não só mata a criatividade, mas muda a mentalidade do grupo de um pensamento gerador para a crítica. A maneira de se obter boas ideias é ter muitas para escolher.


PASSOS

  • Adie o julgamento. Você nunca sabe de onde uma boa ideia virá. A chave é fazer com que todos sintam que podem expor suas ideias.
  • Incentive ideias loucas. Ideias loucas podem dar origem a outras ideias, gerando saltos criativos. Ao pensar em ideias doidas, tendemos a pensar sobre o que realmente queremos sem as restrições tecnológicas, materiais ou orçamentárias.
  • Desenvolva as ideias dos outros. Ser positivo e construir sobre as ideias dos outros em vez de criticá-las pode ser difícil. Uma dica é usar o "e" (agregar) em vez do "mas" (questionar).
  • Mantenha o foco no tema. Tente manter a discussão no objetivo, caso contrário você pode divergir além do alcance do que você está tentando projetar. Isso não significa tolher ideias, mas caminhar para que elas não fujam demasiadamente do tema.
  • Proponha uma conversa por vez. É mais provável que surjam novas e boas ideias se todos estiverem prestando atenção em quem está compartilhando uma ideia.
  • Seja visual. Você pode anotar ideias em bilhetes autoadesivos e colar em uma parede. Nada melhor para gerar ideias do que apresentá-las visualmente. Não importa se você não é um Rembrandt!
  • Evidencie a quantidade. Elabore tantas novas ideias quanto possível. Em uma boa sessão, são geradas até 100 ideias em 60 minutos.

Ao analisar o seu desafio, você identificou temas e áreas problemáticas. Para transformar esses desafios em oportunidades de design, tente reformular os temas e problemas na forma de perguntas iniciadas com "Como podemos...". Questionar "Como podemos" sugere que uma solução é possível e oferece a você a chance de responder de diversas maneiras. 


PASSOS

  • Comece analisando os elementos dos desafios que você definiu e reescreva-os no formato de pergunta iniciadas com "Como podemos... ?".
  • A proposta é encontrar oportunidades de design, por isso, se o seu desafio gerar diversas perguntas do tipo "como podemos", será ótimo!
  • Agora, analise as questões que você elaborou e veja se elas estão direcionando para uma série de possíveis soluções. Se parecer restrito, tente ampliar as questões. Elas serão o ponto de partida da sessão de brainstorm.
  • Certifique-se também de que as questões não estão amplas demais. Pode parecer complicado, mas uma boa questão "como podemos" deve ser não muito restrita nem muito ampla. Por exemplo: Como podemos construir uma ponte sobre esse rio? (específica) versus Como podemos chegar ao outro lado do rio? (adequada).

Você vai conversar com muitas pessoas ao longo do seu projeto, e uma sessão de co-criação é uma ótima maneira de obter feedback sobre suas ideias. A finalidade de uma sessão de co-criação é convocar um grupo de pessoas para as quais você está projetando e, em seguida, trazê-las para o processo de design. Você não está apenas ouvindo suas vozes, você está chamando-as para fazer ao seu lado. Você pode co-criar serviços, investigar como comunidades funcionam, entender como nomear sua solução. Além de a comunidade ficar mais propensa a adotar a solução que ela ajudou a criar, você também obterá informações valiosas sobre todas as facetas da sua solução.


PASSOS

  • O primeiro passo é identificar quem você deseja na sua sessão de co-criação. Talvez seja um grupo de pessoas que você já entrevistou. Talvez seja um grupo demográfico particular como adolescentes, ou agricultores, ou desempregados.
  • Depois de saber quem você deseja, organize um espaço, obtenha os suprimentos necessários (muitas vezes canetas, Post-its, papel, talvez materiais de arte) e convide-os para se juntarem.
  • Aproveite ao máximo uma sessão de cocriação fornecendo algumas ideias iniciais, protótipos ou situações para que o grupo se envolva em torno do problema.
  • Capture o feedback do grupo. O objetivo, aqui, não é apenas ouvir as pessoas, mas convidá-las para a sua equipe de design. Certifique-se de que você está tratando os participantes da cocriação como designers, e não como sujeitos de uma entrevista.

Mash-Ups são uma espécie de exercício de pensamento, uma chance de criar questões diferentes, algumas até sem muito sentido, mas que podem acelerar o surgimentos de ideias. Se você estiver pensando em cantina mais saudável na escola, por exemplo, pode-se questionar "Como seria uma cantina inspirada em uma feira de orgânicos?" A jogada aqui é associar seu desafio com qualidades observadas em outras situações reais, similares ou não.


PASSOS

  • A primeira e mais difícil parte do Mash-Up é isolar a qualidade que você deseja adicionar à sua solução. É eficiência, velocidade, limpeza? Anote-a em um Post-it e coloque-o na parede. (Por ex: "dinamismo" e "engajamento")
  • Agora que você tem a qualidade que você está procurando, faça um brainstorming de exemplos reais de negócios, produtos, lugares e serviços que incorporem essa qualidade.  (Por ex: filmes, jogos) 
  • Misture essa marca/lugar/negócio com o seu desafio e elabore uma pergunta. ("Como seria uma aula inspirada em um jogo?")
  • A partir da sua pergunta Mash-Up, gere ideias e disponha-as visualmente na parede.

 

Aprofunde seus conhecimentos

Brainstorming, perguntas chave, cocriação e mash ups são apenas algumas das inúmeras formas de incentivar a geração de ideias. Já ouviu falar em "seis chapéus", "método 635" ou "SCAMPER"? O site disponível no link que segue é um Guia de Criatividade com 60 técnicas diferentes para geração de ideias. Vale à pena conferir! 

 Guia de Criatividade - 60 técnicas para gerar ideias

1.1.4 Experimentação / Prototipação

 

A experimentação dá vida às suas ideias. Construir protótipos significa tornar as ideias tangíveis, aprender enquanto as constrói e dividi-las com outras pessoas. Mesmo com protótipos iniciais e rústicos você consegue uma resposta direta e aprende como melhorar e refinar uma ideia.
–– DT para Educadores

 

Passos da fase de Experimentação

A fase de Experimentação está organizada em dois passos:

  1. Faça protótipos: protótipos permitem que você compartilhe sua ideia com outras pessoas e discuta como refiná-la. É possível prototipar praticamente qualquer coisa.

  2. Obtenha feedbacks: o feedback (opinião das pessoas) é uma das ferramentas mais importantes para o desenvolvimento de uma ideia. Compartilhar protótipos ajuda a ver o que realmente é importante para as pessoas e quais aspectos precisam melhorar.

Você precisa saber

Leia o material completo sobre a Fase de Experimentação disponível no link que segue.

 Fase 4 - Experimentação

Métodos para experimentação 

Para auxiliar a fase de experimentação, além dos passos indicados no material anterior, você também pode aplicar as seguintes técnicas (adaptadas do Design Kit da IDEO, 2018). Clique sobre as abas para navegar.

Sua ideia possivelmente terá muitos elementos "testáveis; então, tenha clareza sobre o que você quer saber e quais os elementos que lhe darão as respostas necessárias. A etapa de prototipagem não é para ser precisa. Faça protótipos simples e rascunhos para economizar não apenas o tempo, mas para concentrar o teste apenas nos elementos críticos. Você pode testar algo como: "Como deveria ser o fluxo de matrícula?", por exemplo. Nesta fase, você deve ter muitas perguntas sobre como sua ideia deve funcionar. Criar protótipos é uma ótima maneira de começar a responder.


PASSOS

  • Em equipe, anote os elementos-chave da ideia. Pense de forma prática naquilo que precisa ser testado e anote suas principais perguntas para cada elemento. (Por exemplo, você pode querer testar diferentes formas de realizar a entrega de documentação em um fluxo de matrículas).
  • Agora, escolha algumas perguntas para responder. Se você quiser prototipar a interação com algum sistema ou ambiente, considere elaborar um esboço com sua equipe. Se você está testando algo visual, como uma apresentação de slides, projete parte dela no ambiente real e solicite feedback de outras pessoas. (No caso do fluxo de matrícula, você pode testar o envio por e-mail dos documentos, por exemplo).
  • Pense em que tipo de protótipo faz mais sentido para responder as suas questões. Você pode fazer uma sessão de brainstorm para definir esses protótipos.
  • Lembre-se, este processo é para aprender, ele não precisa funcionar na primeira vez. Também não precisa ser rebuscado. É melhor reconhecer um fracasso em um protótipo simples e aprender com ele, ao invés de levar uma era para fazer um protótipo bonito, altamente refinado, para chegar à mesma conclusão.

No design centrado no ser humano, a Prototipagem Rápida é uma maneira incrivelmente efetiva de tornar as ideias tangíveis, aprender por meio da criação e obter rapidamente o feedback das pessoas foco da sua solução. Como os protótipos são destinados a transmitir uma ideia, não sendo perfeitos, você pode mudar rapidamente, com base no que aprendeu com as pessoas envolvidas. Na Prototipagem Rápida, você deve construir apenas o suficiente para testar sua ideia, deixá-la minimamente tangível, de forma que possa receber o feedback que você precisa. 


PASSOS

  • Uma vez que você determinou qual será o protótipo, chegou a hora de construí-lo.
  • Você pode criar qualquer tipo de protótipo: storyboards , encenações, modelos, maquetes. O objetivo é fazer algo tangível que transmita a ideia. Não é necessário que seja perfeito, basta torná-lo bom o suficiente para que outras pessoas possam compreender a ideia.
  • Agora, teste o seu protótipo com as pessoas foco da sua solução. Peça para as pessoas interagirem com seu protótipo. Se for um sistema, pode ser um esboço em papel. Se for um processo, pode ser uma encenação. Certifique-se de coletar os comentários das pessoas ao longo do teste.
  • Quando o seu protótipo é adaptável, você pode rapidamente ajustar a proposta e realizar um novo ciclo de interações com as pessoas, perguntando se agora está melhor. Aproveite o protótipo e o momento para experimentar.

O mapa de jornada é uma forma simples de ajudá-lo(a) a visualizar os momentos-chave para o seu público à medida que experimentam sua solução. Inicialmente, considere como as pessoas se torna consciente da sua solução, como elas tomam a decisão de experimentá-la, qual é a sua primeira interação, como a solução pode impactar sua vida. À medida que uma pessoa começa a se beneficiar de sua ideia, como ela poderiam contar à outras pessoas? Um Mapa de Jornada deve ajudá-lo(a) a visualizar a experiência de uma pessoa do começo ao fim..


PASSOS

  • Comece com uma ideia inicial sobre o que sua solução poderia ser - talvez uma que você esboçou em um Post-it durante um brainstorm ou uma ideia que surgiu de um protótipo rápido.
  • Comece escrevendo frases simples em um post-it sobre o(s) momento(s) mais importante(s) para seu público. Não precisa ser uma representação detalhada. Pode ser, por exemplo: "Primeira exposição ao serviço". Se estiver pensando na jornada de alguém que irá realizar a matrícula em um curso, por exemplo, pode criar momentos chave como "Orientações inicial", "Autenticação em cartório",  "Entrega presencial", etc.
  • Agora, anote qualquer outro momento-chave relacionado com aqueles que elaborou em post-its separados. O número de pontos de contato que você identifica pode variar, mas tente se concentrar em não mais de 3-5. 

    Considere o que pode ser mais crítico para a pessoa.
  • Coloque os post-its em uma ordem que você acha que a pessoa provavelmente os experimentará e construa seu Mapa de Jornada adicionando, removendo, reordenando e revisando os momentos-chave.
  • Você pode usar este Mapa de Jornada como um ponto de partida para criar um roteiro mais detalhado ou para ajudar a definir os protótipos que você quer testar.

1.1.5 Evolução

 

A evolução é o desenvolvimento do seu conceito no tempo. Ela envolve planejar os próximos passos, comunicar a ideia às pessoas que podem te ajudar a realizá-la e documentar o processo. A mudança muitas vezes acontece com o tempo, e é importante ter lembretes dos sinais sutis de progresso.
–– DT para Educadores

 

Passos da fase de Evolução

A fase de evolução está organizada em dois passos:

  1. Acompanhe o aprendizado: com a evolução do seu projeto, você consegue começar a medir o impacto dele. Defina uma série de critérios do que é sucesso para te ajudar a guiar e avaliar o desenvolvimento do projeto, conforme você constrói sua ideia.

  2. Avance: a implementação de uma ideia requer uma abordagem diferente da usada em sua geração. Quando sua ideia tiver se desenvolvido em um projeto sólido, é hora de planejar os próximos passos. Com seus parceiros e seu grupo, crie um cronograma para concretizar o projeto.

Leitura obrigatória

Leia o material completo sobre a Fase de Evolução disponível no link que segue.

 Fase 5 - Evolução

Métodos para evolução 

Para auxiliar a fase de evolução, além dos passos indicados no material anterior, você também pode aplicar as seguintes técnicas (adaptadas do Design Kit da IDEO, 2018). Clique sobre as abas para navegar.

Ao longo do processo de design, você está aprendendo, avaliando e melhorando a sua solução. Porém, agora que você está prestes a implementar a sua ideia de fato, é preciso ter um plano para saber se você está alcançando o impacto desejado. Há diversas formas de medir e avaliar a sua solução, a chave é saber qual tipo de avaliação é ideal para o seu caso. Veja algumas considerações sobre o assunto...


PASSOS

  • A primeira coisa que você precisa definir é: por que você precisa medir e avaliar seu trabalho? É para demonstrar o impacto de um serviço, obter mais recursos, reduzir o tempo de atendimento, melhorar o desempenho dos alunos?
  • Converse com parceiros e outras pessoas interessadas no tema. Pode ser que eles já tenham medido e avaliado algo na área e podem contribuir.
  • Avalie se sua equipe é a mais adequada para medir e avaliar o trabalho. Pode ser que seja preciso contar com uma equipe externa ou consultores para ajudá-lo(a).
  • Tente encontrar um equilíbrio entre avaliações quantitativas e qualitativas. Relatos de organizações parceiras e das pessoas foco da sua solução são muito valiosos, especialmente se é difícil traduzir a sua solução em números.
  • Assuma um posicionamento de prototipagem também na avaliação. Você pode ajustar seu método de avaliação, caso ele não esteja lhe trazendo as informações necessárias.

Diferentemente da duração de um protótipo que é rápido e tem o objetivo de testar rapidamente uma ideia, um Piloto é uma ação sustentada e mais duradoura. Pilotos podem durar meses e apresentam a totalidade da ideia, da solução. Neste ponto, você já não está mais testando uma ideia, mas todo o sistema que compõe a sua solução. O ideal é que você faça alguns protótipos antes de implementar um piloto. Durante o piloto, você poderá acompanhar e avaliar em circunstância reais como a sua solução se comporta


PASSOS

  • Bom, primeiramente, você precisa resolver toda a logística do seu piloto. Quais os recursos, tempo e pessoas necessárias?
  • Antes de lançar um piloto, crie uma estratégia de lançamento. Como as pessoas se engajarão na solução? Como ficarão sabendo? 
  • Você fará menos interações e interferências no piloto, afinal, agora é pra valer. Mas, isso não significa que você não possa fazer melhorias ou correções necessárias. Mas é preciso ir com cautela para que você não perca o controle sobre os indicadores do que está funcionando e do que não está.
  • Enquanto roda o piloto, acompanhe e colete informações o tempo todo. Peça feedback das pessoas foco da sua solução e de outras envolvidas.
  • Tenha indicadores e métricas claras para o acompanhamento. O que você espera? Quanto você espera? Quando? Como?

"Formas de crescer" é  um framework rápido e visual que ajuda a entender quão difícil poderá ser a implementação da sua solução. Esse exercício ajuda a identificar se a sua solução é incremental, evolutiva ou revolucionária e se a ideia é uma extensão, adaptação ou criação nova.


PASSOS

  • Desenhe uma matriz de 2x2 em uma folha larga de papel. O eixo vertical representa a "novidade" da sua solução, enquanto que o eixo horizontal representa seus usuários. Soluções completamente novas ficam no quadrante superior e soluções existentes no quadrante inferior. Uma ideia destinada a um novo grupo de pessoas ficará à direita, enquanto que se ela for destinada a um grupo de pessoas existente e conhecido, ela ficará à esquerda.
  • Agora, escreva suas ideias na matriz. Ideias revolucionárias destinadas a pessoas completamente novas ficam no quadrante superior direito. Ideias incrementais que oferecem pequenas contribuições em soluções existentes e atendem um grupo já definido e conhecido, ficam no quadrante inferior esquerdo.
  • Olhe para sua matriz e distribua as diferentes ideias que compõem a sua solução entre "incrementais" e "revolucionárias". 
  • Muitos esperam criar soluções revolucionárias, mas o que se observa é que ideias incrementais já oferecem um grande impacto no dia a dia das pessoas.
  • Reflita sobre os requisitos necessários para implementar as ideias dispostas na matriz e não fique preso(a) em um quadrante. Explore soluções de diferentes tipos.

Ao longo da fase de implementação/evolução, você precisará definir um percurso esperado para sua solução. Determine marcos temporais e o que você espera ver em cada um desses marcos. O que seria sucesso em dois meses, em um ano, em cinco anos? Imagine sucesso tanto em termos organizacionais, para sua instituição, como para as pessoas foco da sua ideia. Qual é o impacto almejado?


PASSOS

  • Comece retomando as suas questões "Como poderíamos...", lá da fase de descoberta. Use-as como uma lente para definir o que será considerado sucesso nesse projeto.
  • Olhe para o trajeto de implementação definido e encontre momentos para definir marcos, prazos e metas parciais.
  • Imagine o sucesso de diversos ângulos. Considere os diversos fatores envolvidos na intervenção que a sua solução propõe na realidade. Você pode refinar o que será entendido como sucesso pela equipe revisando seus indicadores. Indicadores claros são essenciais para avaliar o sucesso.

Referências

Design Thinking para Educadores. Disponível em: http://www.dtparaeducadores.org.br. Acesso em: jan. 2018.

Guia de Criatividade. Disponível em: https://sites.google.com/site/guiadecriatividade/. Acesso em: jan. 2018.

IDEO. Design Kit. Disponível em: http://www.designkit.org. Acesso em: jan. 2018.

Ficha Técnica

 

Título

Design Thinking

Autoria

Luis Henrique Lindner (2018) 
Conteúdo remixado do Guia Design Thinking para Educadores, do Instituto EducaDigital

Atualização do conteúdo

Caroline Lengert (fevereiro 2021)

Design gráfico e instrucional

Luís Henrique Lindner

Revisão textual

Denise de Mesquista Corrêa

Licença Creative Commons
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