Equipe: Quintal do Aprendizado
Instituto Federal de Santa Catarina, Campus Araranguá
Integrantes da Equipe: Rodrigo Lima (coordenador), Chaiane de Oliveira (bolsista), Helena Maciel (bolsista), Marcos Felipe (bolsista), Nicolas Alves (bolsista), Amanda Policarpo (comunidade externa), Sofia de Oliveira (comunidade externa) e Vanessa Policarpo (comunidade externa).
Analisamos o projeto ‘O Quilombo São Roque no Caminho dos Cânions: articulando saberes e fazeres na construção da economia e da educação popular na Comunidade Quilombola de São Roque (Praia Grande/SC)’ que foi realizado no período de 03/08/2020 a 21/12/2020, do Campus Araranguá - SC, sob coordenação do professor Rodrigo da Costa Lima e do professor Maurício Dalpiaz Melo (coordenador adjunto). A ideia surgiu a partir do conceito de geoparque e o objetivo geral foi construir conjuntamente com a Comunidade Quilombola de São Roque atividades econômicas para possibilitar a geração de emprego e renda e a valorização da cultura quilombola, aliada a preservação da geodiversidade atendendo as demandas por inclusão produtiva, autonomia econômica e educacional.
O projeto era para ter sido realizado em Santa Catarina, Praia Grande, Pedra Branca, Comunidade Quilombola São Roque 88990000, estrada geral Pedra Branca, mas devido a pandemia o projeto foi desenvolvido de maneira não presencial. As pessoas envolvidas foram os docentes: Rodrigo da Costa Lima, Luciane Nobrega Juliano e Maurício Dalpaz melo; os discentes: Kelvyn Batista do terceiro ano de eletromecânica e Emanuele Martins da Rosa que não está mais no IFSC; e a comunidade externa foi a Comunidade Quilombola de São Roque (Praia Grande/SC).
No projeto foi feita a identificação das principais demandas e das possibilidades que o projeto pôde contemplar no sentido de construção de “geoprodutos” a partir da pesquisa bibliográfica que contribuiu na compreensão do histórico e da forma de organização da comunidade quilombola , em conjunto com o desenvolvimento de pesquisa participante, na qual a comunidade tenha compreensão e participe diretamente da produção de conhecimentos, depois foi realizada a socialização dos conhecimentos a partir de atividades didático-pedagógicas e a apresentação dos “geoprodutos” desenvolvidos no projeto, permitindo que a comunidade externa e a comunidade interna do Campus Araranguá se apropriem dos resultados da pesquisa e da relação desenvolvida com a comunidade quilombola; e por último a produção de relatório final e avaliação do projeto de extensão em conjunto com a comunidade quilombola. No desenvolvimento de todas as etapas do projeto de extensão os alunos bolsistas tiveram protagonismo contribuindo com ideias na organização do processo de planejamento, além de estabelecerem o contato com a comunidade quilombola, sob orientação da coordenação do projeto e no fim mostraram os conhecimentos produzidos no processo de pesquisa nas atividades didáticos-pedagógicas para as comunidades externa e interna, e ao final avaliaram o projeto de extensão, contribuindo na produção do relatório final. Os resultados esperados eram: proporcionar condições para a autonomia econômica da comunidade quilombola, desenvolver atividades relacionadas a construção de “geoprodutos”, compreendidos enquanto produtos culturais gerados através das festas, do artesanato e da culinária local e quilombola, estabelecer uma relação permanente com a comunidade integrando atividades educacionais dos diferentes cursos ofertados no Campus Araranguá com as atividades desenvolvidas pela comunidade e articular e aproximar os saberes e os fazeres da comunidade na formação dos/as estudantes dos cursos ofertados pelo Campus Araranguá.
O projeto não possui imagens pois foi realizado de maneira não presencial.